deambulante (II)

deambulante

peregrinos

malmequeres

...

onde tudo começou...

tão perto do céu

palavreado

Ele disse:
- Dentro da minha cabeça carrego um fardo de estrelas... são elas a luz dos meus dias...
Ela respondeu-lhe:
- A minha cabeça é demasiado pequena... as estrelas fugiram-me... trago apenas uma pequenina luz, que seguro na ponta dos dedos... é pequenina, mas é suficiente para iluminar os meus dias...
tu...

Lisboa... e agora?

LISBOA MENINA E MOÇA

(...)
Lisboa menina e moça, menina
Da luz que os meus olhos vêem, tão pura
Teus seios são as colinas, varina
Pregão que me traz à porta, ternura

(...)

Lisboa no meu amor, deitada
Cidade por minhas mãos, despida
Lisboa menina e moça, amada
Cidade mulher da minha vida

Ary dos Santos

de volta às histórias

O menino pergunta à mãe:
- Quem está a espreitar pelo teu umbigo?
- Oh querido, é a tua mana.
- Mas eu não quero manas! - e o menino começa aos berros, num pranto de lágrimas e gritos.
Entretanto, ouve-se uma vozinha muito ao longe, dizendo suavemente:
- Parvalhão! Deixa-me saír daqui que eu digo-te ... levas cá um estaladão...