De que esperas para avançar?

Fora de mão...

Dezembro em Lisboa

Em demanda de ti...

Há uma mão cheia de inutilidades para esquecer...

... mas a lembrança do que já foram quando ainda eram "utilidades" não o permite...

A grande aventura...

Nadar daqui para fora...

... ou, a epígrafe do livro "Apontar é mesmo feio por isso vamos lá apontar" aliada ao hino "A marcha dos apontadores"...
- Eu já começei a marchar... - diz o peixinho, feliz por ter conseguido uma lufada de ar fresco.

Inverter

Vidas inversas... a minha é a tua e a tua a minha... trocamos de vidas por uns momentos, só para ver no que dá...
Deu em nada... dizes tu.
Eu digo que foi tudo...

Sonhei-te...

... saciei-me...
E depois acordei, mais leve...

As tuas mãos... cegam!

Onde estás...

... não te vejo... apenas te ouço...

Normalidades

... platina... é assim o toque dos teus dedos...

Outono dos meus dias...

Os sinos já começaram a tocar...

De volta ao normal...

... que susto...

Ups...

... o que é que se passa comigo?

Preferida

Esta é uma das histórias que mais gosto de contar...
Contou-ma um velhinho... um sem-abrigo... daquela vez que o carro se lembrou de não pegar... numa rua de Lisboa... de madrugada...
Chama-se "História", acaba assim: "Fim". E trata do "Era uma vez"...
Desconcertante...
Linda!

Sorte de cão...

Sinais

Ela perguntou-lhe:
_ Quando é que resolves fazer uma pausa na tua vida?
Chega! Deixa de te matar aos poucos... pára!
Pára... e depois sim, depois podes recomeçar...
Ele não a ouviu...
Caminhava a um ritmo vertiginoso... acabou desfeito e dele nada restou... apenas um sinal que com a noite se apagou...

Encontraste o teu porto seguro... e agora?

Na mesma cidade... e nem o rio nos separa... mas nunca te vejo...

A tua história começa aqui...

Nem o rio nos separa...