quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Cultura popular


Ontem, vivi uma das experiências mais deliciosas dos últimos tempos, em matéria de táxis.
Não é habitual andar de táxi, mas ontem tive que o fazer para evitar as confusões do estacionamento em algumas zonas de Lisboa.
Na Praça da Figueira entrei num, cujo motorista se entretinha a escrever num caderninho de apontamentos. Depois de lhe ter dito para onde queria ir, pediu-me que aguardasse um segundo porque precisava de numerar a quadra que terminara no momento da minha entrada...
Um taxista poeta!
Que delícia de senhor!
A tudo respondia com uma quadra...
Boa disposição, algum sentido de humor, algum picante, sem nunca caír na vulgaridade.
Foi uma viagem curta mas uma das melhores viagens de táxi que fiz em toda a vida...
Saí do táxi, com alguma saudade (? - estou a ficar maluca), bem disposta e, ainda, com um livrinho autografado das suas quadras 2523 a 3046...

"O verdadeiro taxista
o taxista verdadeiro
porque ele é um artista
também será um cavalheiro"


N.Martins, in "Memórias de um Taxista"

2 Comments:

Blogger Marco Antonio Sepúlveda said...

Entiende a medias el protugués pero algo logro entender.

lo que si me agrada son tus fotos en blanco y negro.

Le dan otra aspecto a tu blog.

Saludos. Marco Antonio Sepúlveda

11:51 da manhã  
Blogger MarioG said...

um taxista poeta nunca apanhei. Já apanhei treinadores de futebol, sociólogos, politicos, assasinos, humoristas, filósofos, mudos, corredores de F1, testemunhas de Jeová .... mas confesso, poetas nunca.

2:21 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home