quarta-feira, março 29, 2006

Sempre


Como sempre, procurei-te em todos os cafés da cidade... encontrei sempre os lugares vazios da tua ausência...
Perguntei por ti a todos os que passavam, responderam-me sempre da mesma forma, sempre com ironia...
Sempre soube que um dia me encontraria a procurar-te...
Sempre soube que não existias... não passavas de um fantasma que criei para ocupar as horas vagas... as horas que fiz questão de te oferecer, sempre em troca de nada...
Sempre soube que um dia te diria adeus... é o que faço agora... como vês, esse dia sempre chegou...
Então até sempre!