Dia da poesia III
A vida é tudo quanto Deus nos deu;
Rio por entre montes sem ter leito,
É fonte que brotou e não correu,
Que nasceu e secou dentro do peito...
(...)
A vida é um mudar-se a cada instante,
É um andar o tempo assim mudado;
É tomar um minuto por distante,
É ter por Sempre o tempo bem contado.
Luís de Montalvor (1891-1947)
Ali, no café, todos falavam do arrumador que se matara..
Foi ao almoço... atirou-se para o comboio... ah, era o velho... ainda esteve aí essa manhã... então o velho atirou-se para o comboio... como é que o velho terá ficado... quis morrer... o arrumador morreu... qual arrumador?... ah, não estou a ver quem seja... pois, resolveu atirar-se para o comboio... morreu?... um arrumador?... morreu como?... xiiiiii...
Não tomou o minuto por distante... fê-lo acontecer... e teve nota máxima em matemática porque contou o tempo como ninguém... e em dia de poesia... fez da vida um poema à morte...
Rio por entre montes sem ter leito,
É fonte que brotou e não correu,
Que nasceu e secou dentro do peito...
(...)
A vida é um mudar-se a cada instante,
É um andar o tempo assim mudado;
É tomar um minuto por distante,
É ter por Sempre o tempo bem contado.
Luís de Montalvor (1891-1947)
Ali, no café, todos falavam do arrumador que se matara..
Foi ao almoço... atirou-se para o comboio... ah, era o velho... ainda esteve aí essa manhã... então o velho atirou-se para o comboio... como é que o velho terá ficado... quis morrer... o arrumador morreu... qual arrumador?... ah, não estou a ver quem seja... pois, resolveu atirar-se para o comboio... morreu?... um arrumador?... morreu como?... xiiiiii...
Não tomou o minuto por distante... fê-lo acontecer... e teve nota máxima em matemática porque contou o tempo como ninguém... e em dia de poesia... fez da vida um poema à morte...
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