Ilusões
Quando estamos "down" há sempre um amigo ou amiga que nos tenta animar enviando-nos mails mais ou menos "patetas", de florzinhas, ursinhos, frases feitas...
A boa vontade deles é enorme, mas a verdade é que, na maior parte das vezes, nem os leio.
Não consigo.
A boa vontade deles é enorme, mas a verdade é que, na maior parte das vezes, nem os leio.
Não consigo.
Desta vez, enviaram-me um pequeno texto atribuído a Miguel Sousa Tavares, a propósito da morte da mãe, a poetisa Sophia de Mello-Breyner.
Desta vez (porque sim!) consegui ler o email.
"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes, dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
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